segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ah, mas tudo bem. Em seguida todo mundo se acostuma. As pessoas esquecem umas das outra com tanta facilidade. Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é...


                       


Não sei o que faço, onde fico: tenho muito medo, mas confio em Deus. E apesar do meu medo há em mim uma paz enorme que eu chamo de felicidade. (Caio Fernando Abreu. Carta a Zaél e Nair Abreu.)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você.
Tati Bernardi ( sim, vc sabe td da minha vida)
Ah, mas tudo bem. Em seguida todo mundo se acostuma. As pessoas esquecem umas das outra com tanta facilidade. Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é...

Caio F. Abreu

domingo, 15 de abril de 2012

Ele é do tipo de garoto que sabe o que falar na hora certa, sabe quando tem que ficar calado, ele sabe como te tratar, em qual momento te mandar um sms, sabe quando deve ser mais calmo ou quando deve ser mais fogo. A única coisa que ele não sabe é o que se passa dentro de mim, aliás nem eu sei o que está acontecendo aqui dentro. É uma indecisão, uma bipolaridade... São vontades desesperadas ...
Eu tenho vontades à todo instante, vontade de esquecer ele de uma vez por todas porque é menino demais pra mim, vontade de ligar só pra dar bom dia ou desejar uma ótima tarde, e falar beijos no final. Aí, segundos depois me odeiar por estar pensando nele à tanto tempo, algum tempo passa e eu fecho olhos de felicidade só por te- lo do meu lado.
 É, sou inconstante,  sou indecifrável, e eu odeio isso. Sim, eu odeio! Odeio porque não sei o que sintir, não sei se é gostar , ou é o famoso fogo de palha. Eu não sei e pronto. É algo que me faz passar horas pensando, me faz sorrir, e também me afastar em alguns momentos pra deixar que ele sinta a distância.
Bom, eu realmente acho que isso seja uma das poucas coisas que ele não saiba, e não ligo por não saber,
só espero que o tempo me traga as respostas, o destino me traga as saídas, e que eu um dia consiga explicar pra ele o que é que eu sinto ou senti naquele momento.


IzabellaLamas

" Se falei de você, só falei por falar, não tinha mais de quem falar. Só sonhei com você pois não pude evitar, temos que sonhar. Se fiquei com você, só fiquei por ficar, quem fica fica por ficar. Se aceitei seu amor, aceitei sem pensar, não sei recusar ... "
(...) com muito custo, chacoalhei minhas mangas. E só eu sei o quanto doeu ver a melhor coisa do mundo indo embora. Doeu um, dois dias. No terceiro, a melhor coisa do mundo virou a melhorzinha. Que virou a décima melhor. Que virou  n a d a..


TatiB.
Eu quero não sentir. Quero ver a vida em volta, sem sentir nada. Quero ter uma emoção paralítica. Só rir de leve e superficialmente. Do que tiver muita graça. E talvez escorrer uma lágrima para o que for insuportável. Mas tudo meio que por osmose. Nada pessoal. Algo tipo fantoche, alguém que enfie a mão por dentro de mim, vez ou outra, e me cause um movimento qualquer. Quero não sentir mais porra nenhuma.

( Tati Bernardi )

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto.
Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.

Caio F.
Mas Holly, a vida de ninguém é repleta de momentos perfeitos. E se fosse, não seriam momentos perfeitos. Seriam apenas normais. Como você poderia saber o que é a felicidade se nunca tivesse experimentado as quedas?


Livro, PS.: eu te amo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Eu sou implicante. Experimente mandar em mim. Diga que não posso ou não devo, fale que não fica bem para uma menina da minha idade, insinue que não concorda com isso ou aquilo. E aposte para vencer: vou providenciar até o que não tenho vontade alguma de fazer só para provocar. Se minha mãe grita e ordena que eu desligue imediatamente o telefone, pode saber que é aí que eu vou engrenar o papo. Pode não ter assunto, pode a pessoa do outro lado já ter até desligado. Não importa. Falo só com o aparelho se for preciso, mas não acato ordens nem aprovo gestos grosseiros. Reclame do tamanho do meu decote ou do comprimento da minha saia e prepare-se para me ver mais periguete do que nunca na próxima vez. Proíba as festinhas com minhas amigas, discurse sobre o quanto é feio beber mais de um copo de cerveja ou voltar para casa depois das 4 da manhã. Exija que eu me comporte para ver o que é sair da linha. Só não diga que está tudo bem. Não me aceite sem protestos. Não vale me desarmar.

Márcia Duarte
Me delicio, e penso: que seja louco, mas que dure. Vocação pra vegetariana: zero.
Deus me deixou cair em tentação. E tem me livrado do mal. Amém!
[...] eu não me importo mais com isso, já tinha me curado do vicio de falar sobre você e de pensar em você. Más depois que sonhei contigo, sonho esse que estou quase me convencendo que foi o meu subconsciente, me dizendo que eu não me curei porra nenhuma e que eu amo você de uma maneira incrível e contraditória; comecei a me importar, mas dessa vez me importar comigo, achando uma maneira de ficar bem.
Eu triste sou calada
Eu brava sou estúpida
Eu lúcida sou chata
Eu gata sou esperta
Eu cega sou vidente
Eu carente sou insana
Eu malandra sou fresca
Eu seca sou vazia
Eu fria sou distante
Eu quente sou oleosa
Eu prosa sou tantas
Eu santa sou gelada
Eu salgada sou crua
Eu pura sou tentada
Eu sentada sou alta
Eu jovem sou donzela
Eu bela sou fútil
Eu útil sou boa
Eu à toa sou tua.
Não quero saber quantas namoradas que eu não descobri, silêncios e desvios que não percebi. Nem quero saber sobre aquele fim-de-semana que não te vi, do teu pouco caso com o meu sofrimento, de nenhum movimento a meu favor, de nenhum amor que eu me lembre. Não quero saber. Quantas mentiras pra me acalmar, quantos mares a navegar sem mim, que fim deram aqueles retratos, se aquele abraço era mesmo assim, não quero saber. Quantos meses você me deixou a delirar e quantos presentes me deu sem escolher e quantos beijos foram dados por dar. Não quero saber dos requintes da crueldade nem do momento fatal, o que não se sabe não faz mal.

Martha Medeiros
Não me deixe mais paquerar qualquer cara bobo, mal vestido, sem assunto e sem magia só porque preciso de algum bosta me ligando pra me sentir mais mulher. Isso é coisa de gente imoral, de gente com mais medo da solidão do que o auge do meu medo da solidão. Não me deixe mais confundir amor com ego e ficar aprisionada tantos bons anos num rapaz tão comum. Comum ao ponto de eu querer ser tão comum quanto ele só porque, para mim, isso é ser diferente.

Tati Bernardi

segunda-feira, 2 de abril de 2012


"E outra coisa – não se esforce. Pelo menos, não tanto. Não fique ai remando contra a maré, dando murro em ponta de faca. Veja – se não fora pra ser, não vai ser. Acredite em mim. Coisa boba essa sua tentativa de ir além. E olhe, eu não estou pedindo pra você desistir não, não é isso. Eu só quero que você pense mais, que tenha argumentos melhores."    -
 Caio Fernando Abreu